Em 2013, este mercado deve atingir cerca de US1 bilhão de faturamento.
A importância das baterias e acumuladores para os setores solar e eólico tem a ver com a redução de necessidade de superestimar a capacidade instalada, pois como são fontes intermitentes, os projetistas superestimam a capacidade instalada para garantir uma certa constância no fornecimento e compensar para dias que não tem vento ou sol. Com baterias, isso não é mais necessário.
Segundo os fundadores da IBESA, que inclui a associação internacional de equipamentos fotovoltaicos (International PV Equipment Association (IPVEA)), as duas indústrias – a da baterias e o a solar fotovoltaica – crescem e se desenvolvem separadamente, portanto há uma necessidade alinhar este crescimento.
Segundo estudos da consultoria IMS Research, na Alemanha, uma política de subsídio para acumuladores, os gastos com eletricidade de uma residência com paineis solares e acumuladores caem para menos da metade comparado com uma residência sem pianeis solares ou acumuladores. Na comparação entre casas com sistemas fotovoltaicos como e sem acumuladores, o primeiro é relativamente mais barato já que, em geral, segundo a consultoria, quando o sol brilha o excesso pode ser armazenado e usado mais tarde já que o consumo durante a insolação é muito baixo.
Segundo o diretor da IPVEA, Bryan Ekus, a ideia é criar redes de negócios e pesquisas para poder identificar gargalos e necessidades técnicas e de negócios. Além de amenizar o problema de intermitência, a intenção e integrar os sistemas nas redes inteligentes, conhecidas como Smart Grid. No Brasil, o setor eólico está criando uma rede parecida.
Os cerca de 70 membros do IPVEA serão convidados para serem membros do IBESA. A Alemanha é considerada um dos líderes do mercado de baterias e acumuladores e deve se manter na frente nos próximos anos.
Fonte : Alexandre Spatuzza - Revista Sustentabilidade